segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Consciência Negra




O Dia da Consciência Negra

É um dia celebrado no Brasil, dedicado a reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da Consciência Negra procura ser uma data para lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1534).
Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência no 20 de novembro são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.
O dia é celebrado desde a década de 1970, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de Maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a “generosidade” da princesa Isabel, ou seja, ser uma celebração da atitude de uma branca.
A semana dentro da qual está o dia 20 de novembro também recebe o nome de Semana da Consciência Negra.
Vamos Começar… Dia da Consciência negra A lei N.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Com isso, professores devem inserir em seus programas aulas sobre os seguintes temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional. Com a implementação dessa lei, o governo brasileiro espera contribuir para o resgate das contribuição dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país. A escolha dessa data não foi por acaso: em 20 de novembro de 1695, Zumbi – líder do Quilombo dos Palmares- foi morto em uma emboscada na Serra Dois Irmãos, em Pernambuco, após liderar uma resistência que culminou com o início da destruição do quilombo Palmares.
Comemorar o Dia Nacional da Consciência Negra nessa data é uma forma de homenagear e manter viva em nossa memória essa figura histórica. Não somente a imagem do líder, como também sua importância na luta pela libertação dos escravos, concretizada em 1888. Porém, hoje as estatísticas sobre os brasileiros ainda espelham desigualdades entre a população de brancos, a de negros e a de pardos. Por isso, é importante conhecermos algumas informações sobre o assunto. Escravidão no Brasil No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos. O transporte era feito da África para o Brasil nos porões dos navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar. Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia. Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação. As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia. No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns “trocados” durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres. Porém, as poucas oportunidades e o preconceito da sociedades acabavam fechando as portas para estas pessoas Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos. Estes eram comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África.
Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi.
O que foi o Quilombo dos Palmares?
O Quilombo dos Palmares foi fundado no ano de 1597, por cerca de 40 escravos foragidos de um engenho situado em terras pernambucanas. Em pouco tempo, a organização dos fundadores fez com que o quilombo se tornasse uma verdadeira cidade. Os negros que escapavam da lida e dos ferros não pensavam duas vezes: o destino era o tal quilombo cheio de palmeiras.
Com a chegada de mais e mais pessoas, inclusive índios e brancos foragidos, formaram-se os mocambos, que funcionavam como vilas. O mocambo do macaco, localizado na Serra da Barriga, era a sede administrativa do povo quilombola. Um negro chamado Ganga Zumba foi o primeiro rei do Quilombo dos Palmares.
Alguns anos após a sua fundação, o Quilombo dos Palmares foi invadido por uma expedição bandeirante. Muitos habitantes, inclusive crianças, foram degolados.
Zumbi dos Palmares Um recém-nascido encontrado no ataque ao quilombo foi levado pelos invasores e entregue como presente a Antônio Melo, um padre da vila de Recife.
O menino, batizado pelo padre com o nome de Francisco, foi criado e educado pelo religioso, que lhe ensinou a ler e escrever, além de lhe dar noções de latim, e o iniciar no estudo da Bíblia. Aos 12 anos o menino era coroinha. Entretanto, a população local não aprovava a atitude do pároco, que criava o negrinho como filho, e não como servo.
Apesar do carinho que sentia pelo seu pai adotivo, Francisco não se conformava em ser tratado de forma diferente por causa de sua cor. E sofria muito vendo seus irmãos de raça sendo humilhados e mortos nos engenhos e praças públicas. Por isso, quando completou 15 anos, o franzino Francisco fugiu e foi em busca do seu lugar de origem, o Quilombo dos Palmares.
Após caminhar cerca de 132 quilômetros, o garoto chegou à Serra da Barriga. Como era de costume nos quilombos, recebeu uma família e um novo nome. Agora, Francisco era Zumbi. Com os conhecimentos repassados pelo padre, Zumbi logo superou seus irmãos em inteligência e coragem. Aos 17 anos tornou-se general de armas do quilombo, uma espécie de ministro de guerra nos dias de hoje.
Com a queda do rei Ganga Zumba, morto após acreditar num pacto de paz com os senhores de engenho, Zumbi assumiu o posto de rei e levou a luta pela liberdade até o final de seus dias. Com o extermínio do Quilombo dos Palmares pela expedição comandada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, em 1694, Zumbi fugiu junto a outros sobreviventes do massacre para a Serra de Dois Irmãos, então terra de Pernambuco.
Contudo, em 20 de novembro de 1695 Zumbi foi traído por um de seus principais comandantes, Antônio Soares, que trocou sua liberdade pela revelação do esconderijo. Zumbi foi então torturado e capturado. Jorge Velho matou o rei Zumbi e o decapitou, levando sua cabeça até a Praça do Carmo, na cidade de Recife.


O Tamanho do estado

Mais novo escândalo demonstra a falácia do financiamento público de campanha. O problema é definitivamente outro: o tamanho do estado!
 
Carmen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, veio a público para demonstrar seu inconformismo com as doações feitas por empresas às campanhas eleitorais. Pois é… Leio essa sua fala, somo-a à campanha que o PT vem fazendo em defesa do financiamento público e submeto o conjunto da obra à luz do mais novo escândalo da República, este que flagra uma quadrilha operando no coração do poder: escritório da Presidência da República, Advocacia-Geral da União e Agências Reguladoras. “Não entendi nada, Reinaldo!” Eu explico.
O que esse escândalo de agora tem a ver com eleições ou financiamento de campanhas eleitorais? Nada! Trata-se apenas de uma prática muito antiga (ver texto na home) que consiste em tratar o que é público como se fosse assunto privado. A rigor, outra coisa não era o mensalão, ainda que se tente sustentar a farsa de que tudo não passava de mero caixa dois de campanha. Não! O roubo do dinheiro do Banco do Brasil, que rendeu condenações por peculato, não era, por definição, caixa dois de campanha, certo? Os sobrepreços de obras públicas, as licitações dirigidas, as não licitações (uma modalidade criada pelo governo petista), nada disso está relacionado ao financiamento do processo eleitoral em si.
Sustentar que a mãe de todos os males é a financiamento privado de eleição é uma falácia. Trata-se de hipótese que, carente de comprovação, resta como mera especulação. Pior do que isso: há evidências várias — e agora estamos diante de mais uma — de que as lambanças se dão fora do processo eleitoral. É certo, e as investigações apontaram isso, que a Delta, por exemplo, financiou campanhas eleitorais. Mas aquele laranjal que criou e as lambanças de que participou se circunscrevem ao processo eleitoral? A resposta, como diria Marco Aurélio Mello, é “desenganadamente negativa”.
A mim me parece irrelevante que empresas ou indivíduos façam suas doações. Não vejo grande diferença entre uma coisa e outra. Fazer carga, como fez a ministra — e seus argumentos me parecem fracos —, contra a doação de empresas só concorre para a tese do financiamento público, que é hoje uma das bandeiras do petismo — e, aí sim, ministra, estaremos em péssimos lençóis.
Ora, apelo à própria experiência de Carmen Lúcia e à lógica: no posto em que está, é observadora privilegiada do processo eleitoral. Se, com as doações privadas permitidas, inclusive as de empresas, o caixa dois já é uma constante, imaginem o que aconteceria se elas forem proibidas. Desdobramento óbvio e lógico: aumentará a circulação de dinheiro ilegal nas campanhas.
Ficha LimpaEu não sou entusiasta da Lei da Ficha Limpa. Nada tenho contra o fundamento, mas entendo que não é possível cassar os direitos políticos de alguém antes da sentença transitada em julgado. O texto traz ainda alguns absurdos: permite que um conselho profissional casse direitos políticos — é uma aberração! Mas não quero me ater agora a minudências, não. Noto que a lei, ainda que venha a ser escoimada de arestas indesejáveis, não impediria que uma quadrilha se instalasse na Presidência da República e adjacências. “Ah, mas aumenta a moralidade…” Pode impedir uns dois ou três larápios, mas não o bastante para mudar o estado das coisas.
Não é com desvario legiferante que se resolvem certas coisas, não! A sociedade brasileira precisa é de um outro movimento. A nossa desgraça — e é desgraça mesmo, com ares de sentença condenatória — se chama “tamanho do estado”. Ninguém mais fala disso? Dane-se! Eu falo! Enquanto o governo for o maior empresário do país; enquanto o governo for o maior empregador do país; enquanto os governos (agora no plural) dispuserem de milhares de cargos de confiança e de livre provimento, não haverá legislação eleitoral severa o bastante para coibir a sem-vergonhice; não haverá Lei da Ficha Limpa que chegue para impedir a chegada da canalha ao Poder.
Eu sei que não é um troço que se resolve do dia pra noite. Eu sei que não se mudam essas coisas num estalar de dedos. Eu sei que há três eleições, caminhando para a quarta, vence nas urnas justamente um discurso político que prega o contrário: um estado ainda maior, com mais gente, com mais força, com mais poder. A própria imprensa, antes hostil a esse estado gigante, é cada vez mais servil aos atuais donos do poder. Setores importantes desistiram de forma miserável de fazer a crítica ao “Estado-Patrão”.
Ocorre que esse é, sim, o mal original. Que moralidade é possível quando só o governo federal dispõe de mais de 24 mil cargos de confiança? Em 2002, quando FHC deixou o poder, eram pouco mais de 18 mil — um número já estúpido, mas os companheiros acharam pouco. Somem-se a isso os postos que os partidos disputam nas estatais. Só para comparação: na Alemanha, são apenas 170 os cargos federais de confiança; no Reino Unido, 300. Nos EUA, 9 mil! Se Mitt Romney tivesse vencido Barack Obama, não haveria fatias do Partido Democrata implorando carguinhos ao republicano para apoiá-lo. A razão é simples: não há cargos para isso nem na administração direta nem nas estatais, que praticamente inexistem.
Um dia alguém terá a coragem de propor uma reforma nessa lambança? Qual é a chance de um discurso como esse prosperar? Eu não sei! Sei que é preciso tomar cuidado com as soluções simples e erradas para problemas difíceis. O financiamento público de campanha, com o qual acaba flertando, na prática, a ministra Carmen Lúcia, certamente não é solução para nada. Ao contrário: só agravará o problema. Aumentará o percentual de dinheiro ilegal nas campanhas, assaltará uma vez mais o bolso do contribuinte e manterá intocado o modelo que convida à corrupção.

Por Reinaldo Azevedo

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Lá vem ela, Maria do Rosário

A LÓGICA ROSARIANA por Rogério Mendelski

A ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) tem um estilo que os gaúchos conhecem muito bem. Seu jeito de professora aplicada e sua voz de cantora de blues adquirem um poder de sedução quando fala de seu tema preferido, os direitos humanos.
Como tem formação marxista (começou sua carreira política no PCdoB), seu discurso sempre tem um culpado, geralmente seus adversários. Ainda seguindo a sua lógica formal, o governo que ela integra não erra, mas é capaz de diagnosticar quem errou já que o socialismo lhe deu essa competência.

O caso dos presídios brasileiros, por exemplo, é a prova de sua certeza de onde vem tanta violência como a que atinge São Paulo e se mostrou eficiente e organizada em Santa Catarina. Nós, cidadãos que vivemos do lado de fora dos presídios, somos culpados.

O governo dela, com dois mandatos presidenciais e na metade do terceiro, acaba de concluir que a bandidagem presa tem seus direitos humanos desrespeitados e por isso se revolta e manda matar agentes da lei e quem estiver no seu caminho.

Para a ministra Maria do Rosário há uma conexão nesse clima de terror criminoso dos últimos dias: “Quanto pior a situação interna dos presídios, mais violência nós teremos nas ruas”. Ou seja: nós só estaremos livres dessa violência quando acabarmos com o desconforto (real e trágico) dos presos confinados em “masmorras medievais” como disseram alguns líderes petistas, depois que o STF condenou a turma do Zé Dirceu.

Um instante, maestro! – diria Flávio Cavalcanti o apresentador de televisão dos anos 60 do século passado. De jeito meigo e com rouquidão jazzística, Maria do Rosário que é colega de quem tem a chave do cofre que guarda o dinheiro para a modernização do sistema prisional brasileiro, empurra para nós o problema dela e de seus colegas ministros.

Os presídios brasileiros são masmorras, mas a culpa é nossa. O descumprimento das dotações orçamentárias para a reforma do sistema físico prisional (estabelecimentos decentes) é mera coincidência, jamais incompetência. A lógica rosariana, só não é divertida por que é perversa para nós. Os bandidos presos são apenas vítimas da sociedade que os maltrata em prisões desumanas e eles reagem para chamar a atenção do país.

A preocupação da ministra Maria do Rosário com os criminosos que mandam matar via celular é inversamente proporcional à atenção que o seu ministério dá às famílias das vítimas, com destaque para os inocentes e os agentes policiais abatidos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

ACADEF E O PROGRAMA PIC







ACADEF

A Associação Canoense de Deficientes Físicos – ACADEF é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, de utilidade pública municipal, estadual e federal. Atua no município de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre e Vale dos Sinos, articulando e realizando ações que desenvolvam as potencialidades da pessoa com deficiência física e outras minorias, garantindo seus direitos e liberdade, promovendo o exercício da cidadania e melhoria da qualidade de vida. A ACADEF possui o diferencial de ser uma instituição formada, administrada e mantida pelo trabalho da pessoa com deficiência, possuindo uma gestão auto-sustentável, sem princípios assistencialistas. Os empreendimentos e programas desenvolvidos são sustentados pelos recursos provenientes de parcerias e prestação de serviços para a iniciativa privada e empresas públicas, além dos convênios.

PIC – FORMAÇÃO DE JOVENS

O Programa Integral de Capacitação - PIC visa apoiar as pessoas com deficiência física, em suas iniciativas pessoais, profissionais e sociais, no sentido de integrá-las a sociedade e ao mundo. Em execução desde 1995 através de uma parceria entre a ACADEF e a Prefeitura Municipal de Canoas, o PIC tem obtido sucesso na inserção destas pessoas no mercado de trabalho, através do RH da ACADEF.



Isto acontece através de oficinas como: Informática, Cidadania, Atividade Motora Adaptada, Inglês Básico, Papel Reciclado, Artesanato em Geral, Grupo de Mediação Psicopedagógico, Oficina de Linguagem, palestras e visitas técnicas. Estas oficinas acontecem nos turnos da manhã e tarde, 4 vezes por semana.
 Todas estas atividades visam levar os alunos a adquirirem conhecimentos para a inserção no mercado de trabalho, aumentar a renda familiar com a produção de artesanato ou com a prestação de serviços em sua própria casa, e também buscam a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade com qualidade de vida.
Desta forma a pessoa com deficiência que chega na ACADEF, encontra um ambiente propício para o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Um local adaptado que, na medida do possível, conta ainda com o transporte, também adaptado, oferecido pela Associação.
Qual é o objetivo?
O PIC busca suprir a falta deste tipo de educação, voltada à pessoa com deficiência e preocupada com a demanda do mercado de trabalho formal - que cada dia mais vem procurando profissionais capacitados para ingressar no seu quadro de funcionários. Certamente, que a isto se soma o incentivo ao aumento do grau de escolaridade desta pessoa.
Salienta-se aqui, que muito da falta de escolaridade das pessoas com deficiência, está vinculada às inúmeras dificuldades e preconceitos enfrentados pelas mesmas. Estas dificuldades são caracterizadas pela falta de escolas e transporte adaptados, e tantos outros obstáculos, que não são observados pela sociedade como um todo.
Sendo assim, a ACADEF mantém o PIC, viabilizando ao deficiente, a possibilidade de desenvolver uma vida independente, uma melhor socialização e uma ocupação laboral, de maneira a dar novos rumos a sua vida.
Mais informações podem ser obtidas através do telefone 3466-9621 ou pelo e-mail qualificacao.pic@acadef.com.br.

ÍNDIOS ONLINE











É um canal de dialogo, encontro e troca. Um portal de diálogo intercultural, que valoriza a diversidade, facilitando a informação e a comunicação para vários povos indígenas e para a sociedade em forma geral.Nos conectamos á internet em suas próprias aldeias,Casas, Lan Houses, Escolas e Universidades realizando uma aliança de estudo e trabalho em beneficio de nossas  comunidades e do mundo.
Nossos objetivos são: Facilitar o acesso à informação e comunicação para diferentes povos indígenas, estimular o dialogo intercultural. Promover-nos a pesquisar e estudar nossas culturas. Resgatar, preservar, atualizar, valorizar e projetar nossas culturas indígenas. Promover o respeito pelas diferenças.  Conhecer e refletir sobre a nossa situação atual . Salvaguardar os bens imateriais mais antigos desta terra Brasil. Disponibilizar na internet arquivos (textos, fotos, vídeos) sobre os nossos povos para Brasil e o Mundo. Complementar e enriquecer os processos de educação escolar diferenciada multicultural indígena. Nos qualificar  para garantir melhor nossos direitos.
ÍNDIOS ON-LINE é uma rede composta por índios voluntários que buscam os desenvolvimentos humano, cultural, social e econômico de suas nações ao tempo que benefícios para todos os seres vivos sem distinção de nacionalidade, raça, cor, crenças… Trabalhando constantemente para seu qualificar e ter mais autonomia a cada dia, a rede conta com apoio da THYDÊWÁ, com o apoio do Ministério da Cultura,e outros.
Em cada povo indígena que hoje participa do projeto, existem indios jovens e adultos, homens e mulheres, que com maior ou menor freqüência se linkam no projeto para desde seus talentos buscar melhorias para suas comunidades e para o Planeta.
Estamos buscando novos parceiros para desenvolver novas áreas, como a “sustentabilidade” e outras. Precisamos de apoio para colocar internet em outros povos indígenas, para aprimorar nossa técnica e nossa capacidade.
Buscamos voluntários para traduções, assistência técnica em informática, apoio de divulgação e articulação.
Atualmente a rede tem uma gestão compartilhadaentre quatro povos indígenas totalizando cinco gestores: Alex Makuxi de Roraima, Patrícia Pankararu de Pernnabuco, Nhenety Kariri-Xocó de Alagoas e Fábio Titiah e Yonana Pataxo hã hã hãe da Bahia .
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